quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Somos feitos de momentos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

acaso

Devia ter parado pra pensar melhor, mudado o percurso, nem ter saído de casa se soubesse que te conheceria.
Tivemos uma história bonita, apesar dos desentendimentos eu aprendi muito contigo e curti cada momento, mas daí você vai embora e eu fico aqui.
Essa saudade tá tão grande que eu não aguento mais, essa falta de ar, essa vontade de fazer algo e não poder fazer nada.
Queria poder te esquecer, mas nisso nem o tempo anda ajudando. É difícil pensar em você o dia todo, na hora de comer, de tomar banho, de fazer exercícios, e principalmente de dormir. Você vem me tirando o sono, a fome, a vontade de fazer qualquer coisa que poderíamos fazer juntas.
Será que ainda nos encontraremos algum dia? Será que eu ainda te verei?
Com a minha mente planejo nosso encontro, e nele você diz que está com saudade e volta pra mim.
Poderia ser assim na vida real.
Tudo tem um sentido e nada acontece por acaso, então vou esperar pra ver se esse acaso nos aproxima novamente.
'Vai ver era só dizer a ela assim: ô moça, por favor, cuida bem de mim.'
Tô me sentindo sufocada de saudade sua.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

insana

Encontrei Nanda em uma reunião de amigos, era a segunda vez que nos víamos.
A primeira vez que a vi fiquei um pouco tímida e troquei apenas algumas palavras, mas percebia o jeito que ela me olhava.
Aquele olhar inocente e ao mesmo tempo sexy que ela lançava em minha direção me enlouquecia, mas preferi ficar no meu canto, talvez fosse coisa da minha cabeça.
Fui no aniversário de Pedro, um amigo em comum nosso e lá estava ela com um vestidinho preto que acentuava as curvas,um batom vermelho estonteante e um cheiro de primavera que eu não consigo esquecer até hoje.
Nanda veio conversar comigo e pude perceber o quanto tínhamos em comum, perdi a timidez e deixei bem claro que a desejava mais que qualquer coisa naquele momento.
De repente senti que seria a oportunidade perfeita, quando ela me chamou pra mostrá-la onde ficava o banheiro.
Não me exitei e logo levei ela pro andar de cima da casa, onde ficava o quarto do Pedro que era um suíte.
Sentamos na cama e brincamos um pouco com o Fred o gato da casa. Deitei Fred ao lado de minha perna, e quando ela acariciava o gato, ela passava a mão na minha perna, e sua mão subia cada vez mais.
Até que não me aguentei de tesão e joguei ela na parede.Dei-lhe um beijo e fui arrancando o vestido, nos trancamos no quarto já que todo mundo lá embaixo estava louco o suficiente pra não sentir nossa falta.
Ela repetia o quanto queria que meus dedos ultrapassassem sua calcinha e eu não resisti.
A maneira que ela apertava minhas pernas, que ela ia deslizando seus dedos em meio ao meu corpo.
Depois de muito sexo, descemos as escadas como se nada tivesse acontecido, nos despedimos e fomos cada uma pra um canto da cidade.
Vez ou outra ainda sinto o cheiro dela em meio as minhas fantasias.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Acabamos a noite bêbadas e chorando por pessoas que sequer lembram da nossa existência;
Vamos pra lugares cheio de pessoas de corações vazios que nos satisfazem momentaneamente e depois deixam um rombo enorme.
Beijar uma boca qualquer, beber uma bebida qualquer, usar uma droga qualquer;
Éramos obrigadas a anestesiar a dor causada por corações partidos.
Fugir da realidade nunca se tornou tão fácil e tão certo.
E no fim só queríamos deitar a cabeça em nossos travesseiros e dormir com eles secos a noite toda.