quarta-feira, 23 de junho de 2010


Ela sabia que precisava dele.
E com isso ela vinha insistindo sua presença, seu cheiro, sua voz.
Aquilo tudo era viciante, e ela tinha necessidade de tê-lo 24 horas por dia, como se aquilo fosse mais importante que seu próprio oxigênio. Como se aquilo á nutrisse, á fizesse viver.
Mas era só por hoje, só um pouco mais, só mais uma dose dele. Ela precisava disso, precisava sentí-lo.
Ela o queria sempre sempre, amanhã, depois de amanhã...
... de manhã, de tarde e a noite.
Ele não podia retribuir, ele nem gostava dela tanto assim.
E isso a fazia sentir mal.
Mas só mais um pouco, pensou ela.
Só um pouquinho pra dormir melhor.
E amanhã?
Amanhã era outro dia, e depois ela resolvia.

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